Depois de um Coliseu dos Recreios lotado, Anna Joyce deu outro concerto de arromba em Portugal, no festival o Sol da Caparica. Numa rápida entrevista, falámos sobre as suas recentes conquistas e o que está a projetar para um futuro muito próximo.
Anna começou por dizer para as câmaras da BANTUMEN que a aceitação das suas músicas em Portugal aconteceu de forma inesperada embora tivesse noção de que, mais cedo ou mais tarde, isso viria a acontecer. Sobretudo, depois de ter “medido” o feedback do público nas suas várias apresentações em discotecas de Norte a Sul de Portugal. “Eu queria muito que isso acontecesse mas não estava à espera que acontecesse assim muito rápido. Quando vim no ano passado, em outubro, e cantei as músicas do meu álbum que lancei em agosto, as pessoas sabiam as músicas todas e eu fiquei impressionada. Foi aí que ganhei ‘ilusão’ para fazer o Coliseu”, disse Anna Joyce.
“Ficámos arrependidos de não termos feito um Campo Pequeno ou de não ter feito dois dias porque é sempre assim, quando estamos num palco novo, num país novo, queremos começar com respeito [devagar]. Não é chegar como se estivéssemos em Angola”, explicou.
Para os próximos tempos, o lançamento de novas músicas é uma certeza mas Anna ainda não se decidiu quanto ao formato. “Para o ano vamos ter músicas novas e não sei será um álbum novo ou se [serão] apenas músicas novas, mas teremos trabalho novo”, avançou.
Foi exatamente na véspera do primeiro aniversário do álbum homónimo que Anna Joyce subiu ao palco para cantar e encantar o público que se fez presente no Festival O Sol da Caparica, na margem sul de Lisboa.
A artista abriu o concerto acompanhada da sua banda e ao som dos seus sucessos como “Louca”, “Melhor que tu”, “Te Ama”, do álbum reflexos e “Destino” e “Puro“, entre outros.
Bruno Dinis
Carrego a cultura kimbundu nas minhas veias. Angolanidade está presente a cada palavra proferida por mim. Sou apologista de que a conversa pode mudar o mundo pois a guerra surgiu também de uma. O conhecimento gera libertação e libertação gera paz mental, por tanto, não seja recluso da ignorância.